sexta-feira, 17 de maio de 2013

Proximidade das faculdades estimula jovens do Namibe, Huíla, Cunene e Menongue




Os jovens do Lubango, Namibe, Ondjiva e Menongue estão satisfeitos com a facilidade de acesso ao ensino superior, graças à extensão da Universidade Mandume ya Ndemufaio, com quatro faculdades e três institutos superiores instalados nas províncias da Huíla, Namibe, Cunene e Kuando-Kubango.
O presidente da Associação de Estudantes do Ensino Superior da sexta Região Académica, Geraldo Ukuma, disse que, actualmente, as queixas de deslocação para outras províncias ou para o estrangeiro diminuíram substancialmente, tendo em conta a diversidade de faculdades e cursos aliciantes para os jovens.
O activista estudantil, que elogiou o Executivo, reconheceu que o número de estudantes universitários nas referidas províncias aumentou muito e disse que a maioria dos jovens está a frequentar o curso da sua preferência. Dentro de quatro a cinco anos, salientou, os primeiros engenheiros, juristas, economistas, médicos e quadros de diversas áreas vão ingressar no mercado do trabalho.
“Desejamos que a futura nata intelectual seja capaz de servir a comunidade, criar projectos interessantes e contribuir para o desenvolvimento do país”, salientou.
No grupo de 1.110 estudantes do primeiro ano de funcionamento da instituição, estão Francisco Carlos, Alice Tchindala, Pedro Albano e Luana Costa. Para eles, o sonho de serem engenheiros está quase a tornar-se realidade. “Temos óptimos professores, a maioria especialista das cadeiras que leccionam. Isso ajuda-nos muito a compreender a matéria e a seremos bons técnicos”, salientam.
Luana Costa, de 23 anos, referiu que o curso de Computação que está a seguir exige assiduidade e muita atenção. “Uma falta é suficiente para não apanhar nada. O estudante faltoso pode ter muitas dificuldades em compreender a matéria”, acrescentou.
A viver com os pais no Lubango, Luana quer terminar o curso nos cinco anos estipulados. “Nunca quis ficar longe dos meus pais e por pouco não fazia a faculdade, mas esta universidade, aqui, veio fazer com que eu possa realizar os meussonhos: estudar e estar junto dos familiares”. Por isso, não tem dúvidas, as novas faculdades da Universidade Mandume vieram dar outro impulso à vida dos jovens das províncias do sul do país.

Instituto dos engenheiros

O Instituto Superior Politécnico da Huíla (ISPH) instalado na comuna da Arimba, arredores do Lubango, passou a ter um movimento diário de mais de 1.110 estudantes do primeiro ano, nos cursos de Engenharia Agrónoma, Computação, Construção Civil, Geologia, Informática, Mecânica e Zootecnia.
O presidente da Associação de Estudantes considera que a nova unidade orgânica da Mandume ya Ndemufayo corresponde às expectativas dos jovens, tendo em conta a inclusão de diversos cursos técnicos e por ser a única da região no ramo da engenharia.
O director-geral adjunto da instituição, Castilho Cacumba, afirmou que a afluência de estudantes é constante e nota-se o empenho deles. “São auxiliados pelas novas tecnologias de informação e cada estudante tem uma participação efectiva nas aulas”, o que se deve, do seu ponto de vista, às condições humanas, materiais e financeiras criadas pela reitoria e pelo Ministério do Ensino Superior.
“Há muito tempo que não via estudantes tão motivados em aprender e expor o pouco que já aprenderam nos últimos três meses”, salientou o responsável.
A Universidade Mandume ya Ndemufayo matriculou, neste ano lectivo, nas várias faculdades, um total de 2.276 estudantes, boa parte deles do sexo masculino, sendo que 100 frequentam a Faculdade de Direito, 160 Economia e 60 Medicina. As escolas superiores politécnicas e pedagógicas têm 391 alunos no Namibe, 315 no Cunene e 280 no Kuando-Kubango,perfazendo .545 no conjunto das unidades orgânicas.

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