O comité do MPLA no Namibe está reunido hoje, sexta-feira na sede da província, na sua VI reunião metodológica, dedicada a organização e funcionamento dos seus órgãos.
O evento está a ser orientada pelo membro do grupo de acompanhamento à província, Rui Falcão Pinto de Andrade, que, ao intervir, apontou como orientação do Bureau Politico o movimento de revitalização das estruturas de base do partido.
"Este movimento de revitalização assenta na necessidade do MPLA reorganizar-se, por forma a corresponder aos anseios e necessidades dos nossos concidadãos", explicou a propósito.
Rui Falcão destacou que o MPLA, nos últimos 10 anos, cresceu cerca de mil por cento, com o ingressado de elevado número de cidadão, aos quais deve-se monitorar trabalho de formação politica, ideológica e patriótica, no sentido de uniformizar os conceitos e a maneira de estar no partido.
"Chegamos a conclusão de que os nossos comité de ação têm de ser órgãos mais práticos e dinâmicos. A direção superior do partido entendeu que deveríamos entrar agora neste processo de revitalização, fazendo o desdobramento dos CAP's que hoje temos, ou seja, se até agora o número máximo era de 100 membros, na atualidade deverá passar a ser de 50 ", acrescentou .
Apontou a necessidade de novo mapeamento das áreas de ação do partido, ter em conta a estrutura da administração local, convindo facilitar a solução dos problemas de cada uma das comunidades, onde estes comités de ação estejam implantados.
Para que os objetivos e planos sufragados a 31 de Agosto de 2012, nas eleições gerais, foi necessário preparar um plano nacional de desenvolvimento, documento que de concreto nos diz o rumo que vamos seguir e os objectivo que pretendemos alcançar até 2017, e todos dirigentes do partido devem dominar profundamente os seus preceitos, aconselhou.
"O futuro de Angola depende, em grande medida, da forma como os angolanos utilizam os recursos que estão disponíveis, criando condições para as futuras gerações, mantendo o desenvolvimento do país.
"Como sabem, Angola, desde 2002, tem registado crescimento da sua quota do PIB resultante das receitas não-petrolíferas, o que significa que estamos no rumo certo.
Temos agora de apostar definitivamente na diversificação da economia, como forma de aumentar o rendimento nacional e melhorar a distribuição", finalizou o dirigente político.
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