terça-feira, 21 de maio de 2013

Namibe quer expandir a produção de sal e tem planos para acesso a fundos bancários!



O Plano do Desenvolvimento Económico e Social da Província do Namibe, para o quinquénio 2013/2017, tem como prioridade o sector salineiro, para facilitar os produtores na aquisição de equipamentos para a produção de sal.
 
Segundo a ministra das Pescas, Victória de Fátima Barros, que falava à imprensa no final da IV sessão ordinária do governo local, onde foi apresentado o Plano do Desenvolvimento Económico e Social da Província para os próximos cinco anos, o Governo já dedicou atenção a algumas salinas no Namibe. 
Uma das conclusões imediatas é que os industriais do setor precisam de aceder a crédito bancário. Victória de Barros disse estar a trabalhar com a banca, mas pretende encontrar uma forma expedita para que a breve prazo os industriais possam ter acesso a instituições financeiras para a aquisição de materiais. 
O Executivo tem vindo a trabalhar com o Banco de Desenvolvimento Angolano, depois de os industriais terem reafirmado que as iniciativas feitas ao abrigo do Projeto Angola Investe não estão a registar os efeitos desejados. Em relação ao projeto de relançamento da indústria de processamento de pescado e c
ongelação, informou que no Programa de Investimentos Públicos (PIP) para o ano em curso, o Ministério das Pescas inseriu a construção de um entreposto para a província do Namibe e outro para o município piscatório do Tômbwa. O ministério tem também como prioridade para o sector privado a construção de centros de salga e seca. A ministra das Pescas ressaltou a necessidade da edificação de estaleiros que se dedicarão à construção de embarcações de aços.
Angola necessita, anualmente, para consumo interno, de 130 mil toneladas de sal, mas, apenas 35 a 40 mil são produzidas no país, disse à impressa, na Baía Farta, a secretária de Estado das Pescas, Maria Nelumba.

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