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Em declarações, sobre o tema “poluição dos mares, causas e consequências”, Vladimir Russo defendeu que se deve saber primeiro a quantificação, o número de espécies que lá existem, as causas do aumento das focas nesta região e até que ponto elas estão a provocar um declínio de peixes na área.
Segundo o ambientalista, para se fazer um estudo deste género, procurar encontrar as causas e consequências, o programa levará, no mínimo dois anos, tendo como foco essencial procurar saber se este aumento é provocado pela reprodução ou por migração,
saindo de países vizinhos como a República da Namíbia.
“Este fenômeno pode ter a ver com alterações climatéricas, poluição do meio em que vivem, bem como a escassez de alimentos nas suas zonas de origem”, defendeu.
Para o especialista, qualquer medida que seja implementada para a gestão das focas deve antes ser discutida com a participação da sociedade científica.
O interlocutor salientou que o Instituto Nacional de Investigação Pesqueira, instituição associada ao Ministério das Pescas, tem estado a trabalhar nos últimos anos no levantamento nos recursos piscatórios a nível da região, com o apoio de outras instituições, com resultados satisfatórios.
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