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Tres pessoas morreram na noite após a demolição da sua casa. Duas vítimas eram antigos combatentes do MPLA. Filho quer justiça
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22.08.2013
O Governo da província do Namibe é acusado de ser responsável pela
morte de 3 membros da mesma família, supostamente vítimas de asfixia, 24
horas depois do realojamento forçado.
Trata-se da professora Maria Esperança Júlio, Edna Olisa Pinto Xavier e uma criança de tenra idade, de nome Dorivaldo Dala, acto ocorrido no passado dia 28 de Julho numa residência onde foram realojados compulsivamente, segundo revelação de Osvaldo Júlio Xavier, filho, irmão e tio das vítimas
Osvaldo Xavier disse que família foi desalojada à força por “hom,ens das obras públicas” que disseram que cumpriam “a ordem do governo provincial em desaloja-los”.
Xavier disse que foi usada violência para forçar a família abandonar a casa que terá sido espoliada por governantes da província.
Foram depois levados para uma outra habitação numa zona salubre “com fezes, mosquitos” e a família foi encontrada morta no dia seguinte
Segundo fontes das autoridades a família morreu devido aos gases nocivos de um gerador na habitação para onde foram conduzidos.
Osvaldo Xavier diz que a família nunca teve um gerador que foi ali colocado pelas autoridades.
O familiar das vítimas disse a casa era herança Francisco Xavier Tchisuleno, antigo combatente e ex-comandante adjunto da ODP no Namibe, na era do mono-partidária, falecido em 1999, conforme documentos em sua posse, que confirmam a titularidade do imóvel pago ao estado no âmbito do processo de venda de residências.
A malograda Maria esperança Júlio, que em vida era tratada por “professora esperança” é natural do Moxico, onde foi guerrilheira do MPLA durante muitos anos e no Namibe, além da docência foi igualmente, directora da escola Bom Deus e membro activo da OMA, organização feminina do partido no poder.
O filho revoltado questiona o sofrimento concedido pelos seus pais enquanto guerrilheiros do MPLA, nas chanas do Leste e o seu envolvimento como músico do “M” durante as campanhas eleitorais do partido no poder.
Ele lançou um apelo as instituições nacionais e internacionais dos direitos humanos para um patrocínio em assistência judiciaria, visando levar o governo da província do Namibe a tribunal pela morte de seus ente-queridos e apropriação ilícita da residência familiar, consumada no passado dia 28 de Julho.
As autoridades governamentais, negam prestar qualquer esclarecimento a volta do sucedido.
- Tragédia após demolição - 3:14
Trata-se da professora Maria Esperança Júlio, Edna Olisa Pinto Xavier e uma criança de tenra idade, de nome Dorivaldo Dala, acto ocorrido no passado dia 28 de Julho numa residência onde foram realojados compulsivamente, segundo revelação de Osvaldo Júlio Xavier, filho, irmão e tio das vítimas
Osvaldo Xavier disse que família foi desalojada à força por “hom,ens das obras públicas” que disseram que cumpriam “a ordem do governo provincial em desaloja-los”.
Xavier disse que foi usada violência para forçar a família abandonar a casa que terá sido espoliada por governantes da província.
Foram depois levados para uma outra habitação numa zona salubre “com fezes, mosquitos” e a família foi encontrada morta no dia seguinte
Segundo fontes das autoridades a família morreu devido aos gases nocivos de um gerador na habitação para onde foram conduzidos.
Osvaldo Xavier diz que a família nunca teve um gerador que foi ali colocado pelas autoridades.
O familiar das vítimas disse a casa era herança Francisco Xavier Tchisuleno, antigo combatente e ex-comandante adjunto da ODP no Namibe, na era do mono-partidária, falecido em 1999, conforme documentos em sua posse, que confirmam a titularidade do imóvel pago ao estado no âmbito do processo de venda de residências.
A malograda Maria esperança Júlio, que em vida era tratada por “professora esperança” é natural do Moxico, onde foi guerrilheira do MPLA durante muitos anos e no Namibe, além da docência foi igualmente, directora da escola Bom Deus e membro activo da OMA, organização feminina do partido no poder.
O filho revoltado questiona o sofrimento concedido pelos seus pais enquanto guerrilheiros do MPLA, nas chanas do Leste e o seu envolvimento como músico do “M” durante as campanhas eleitorais do partido no poder.
Ele lançou um apelo as instituições nacionais e internacionais dos direitos humanos para um patrocínio em assistência judiciaria, visando levar o governo da província do Namibe a tribunal pela morte de seus ente-queridos e apropriação ilícita da residência familiar, consumada no passado dia 28 de Julho.
As autoridades governamentais, negam prestar qualquer esclarecimento a volta do sucedido.
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