A cidade do Namibe completou, domingo último, mais de cem anos desde a sua fundação, em 1849, cujos festejos foram marcados com uma missa de acção de graça e campanha de limpeza em várias artérias da cidade.
Fundada em 1849, a referida cidade foi, entre 1665/1676, visitada com certa frequência por embarcadores que navegavam para o sul, rumo ao oriente.
Foi assim que o tenente-coronel Pinheiro Furtado, em homenagem ao então governador-geral de Moçâmedes, mudou o nome de Ancra do Negro para Baia de Moçâmedes.
O homem dominava a natureza ao custo do seu trabalho. Junto ao rio Bero, estabeleciam-se pequenas fazendas agrícolas, pois a pesca não atraia muita atenção dos colonos.
Em 1849, ano da fundação do então distrito, teve início a colonização com a chegada em Moçâmedes do primeiro grupo de imigrantes portugueses, vindo de Pernambuco-Brasil.
Traços de toda a sua trajectória histórica podem ser encontrados em sítios históricos como Alfândega do Namibe, cadeia militar, cadeia de São Nicolau Bentiaba, Capela da Nossa senhora do Mundo, Capela da Praia Amélia e a Capitania do Porto do Namibe.
A Fortaleza de Kapangombe, Hotel Moçâmedes, Igreja da Nossa Senhora de Fátima, Igreja de S. Adrião, Palácio do Governo e Tribunal Provincial são outros locais históricos.
Existem ainda pinturas rupestres localizadas nas regiões do Tchitundo-Hulu e do Tchipopilo, no município do Virei e Macahama, na localidade de Caraculo, onde habitaram os primeiros povos.
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