Em busca do turismo industrial
Namibe - Riquezas naturais é o que mais abunda na província do Namibe, uma região forte em paisagens, animais, diversidade marinha, patrimónios históricos e povos raros, mas ainda sem grande investimento no turismo industrial
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Mamibe: A beleza criada pela natureza ao longo dos tempos
FOTO: JOAQUINA BENTO
NAMIBE: PRAIA DA ESCADINHA
FOTO: ANGOP
O aproveitamento destes recursos trazidos pela natureza está longe de garantir a angariação de recursos financeiros, como ocorre em vários países tarimbados na "arte" de vender a imagem.
O turismo industrial é uma das metas a que se quer comprometer a Direcção Provincial do Comércio, Turismo e Hotelaria, que considera ser a hora de vender esse potencial natural, para gerar receitas.
Segundo a titular do sector, Amélia de Jesus Camunheira, a província tem grandes postais, mas até hoje "não tem sabido tirar proveito".
"A província tem grandes postais, que infelizmente não estamos a tirar proveito. Se viajarmos para outras cidades no estrangeiro, como Dubai, não entramos no navio que está no alto mar sem deixar taxa, na portaria.
Isso não acontece no país e em particular na província. Os turistas vêm, vão a qualquer ponto a seu bel-prazer e não deixam comparticipação alguma para as receitas locais", lamenta.
Dada a realidade, considera necessário levar a cabo um árduo trabalho para poderem elevar o turismo como uma das principais fontes de receita do Namibe, como já acontece com a pecuária, pesca e agricultura de subsistência.
"Ao que tudo indica estamos a caminhar para isso e se todos juntarmos forças vamos conseguir. Há condições para o turismo industrial, pois cada ponto turístico tem uma potencialidade", afirma.
Aponta o Parque Nacional do Yona e as praias da comuna da Lucira como exemplos de pontos que poderiam despertar o interesse de turistas e potenciar o investimento estrangeiro.
"Se formos ao Parque Nacional do Yona tem vários atractivos. Qualquer um dos turistas que lá for, pode despertar interesse de fazer algum investimento. As nossas praias também.
A comuna da Lucira é uma zona da província com praias maravilhosas e se tivermos turistas interessados em investir ali, começávamos a ter retorno das potencializadades", assegura.
(Construção de lodges vai acelar processo)
O turismo industrial requer um grande esforço em termos de criação de infra-estruturas. Para criar as bases necessárias, as autoridades do sector no Namibe gizaram já alguns projectos tendentes a atrair o investimento massivo.
De acordo com a directora provincial do sector, estão previstos, no quadro do Plano de Desenvolvimento Socioeconómico local para 2013-2017, a construção de vários lodges.
"Incluímos no nosso plano de desenvolvimento 2013-2017 a construção de alguns lodges nestes pontos que pensamos ser potências turísticas da província. Ao ser assim, cada um destes pontos terá uma zona de lazer e um sítio de hospedaria. Os turistas sentirão que têm onde dormir e comer. Então poderiam vir investir neste ponto turístico.
Se for materializado, daqui até 2017 teremos sim o Namibe com grandes potencialidades para o investimento turístico", acredita.
(Centros turísticos em várias localidades)
O Plano de Desenvolvimento Sócio-económico é bastante ambicioso para o sector do Turismo e, se aplicado na plenitude, pode gerar receitas e criar bases sólidas para explodir o turismo industrial.
As autoridades locais propõem-se a construir e reabilitar, entre 2013 e 2017, infra-estruturas em diferentes regiões da província, entre as quais a reestruturação do Centro Turístico da Montipa.
Trata-se de um centro localizado no município da Bibala, ao qual acorrem vários turistas, em "busca" de águas térmicas, que os povos nativos acreditam terem poder medicinal.
Naquele mesmo local, deve ser erguido ainda um parque hípico para a atracção de hóspedes.
O programa contempla também a construção de cinco novos hotéis (50 quartos), um para cada município da província, e construção do Aldeamento Turístico no Ndolondolo.
O processo de aceleração do turismo pode ser também facilitado com a construção,
como se prevê, dos Aldeamentos Turísticos da Baia das Pipas, Baía do Baba, Baía do
Mucuio, Baía do Inamangongo, da Lagoa do Arco e da Praia dos Três Irmãos.
Para garantir um serviço de excelência, consta ainda do plano a construção de uma fazenda para turismo rural, do complexo turístico Mar Azul Bar Virei, Aldeamento Turístico da Pediva e Aleamento Turístico de Tchitundu-Hulo.
"Tudo vai depender da aprovação do Plano de Desenvolvimento. Tão logo seja aprovado, teremos orçamento para isso", garante a responsável do Comércio, Hotelaria e Turismo, ansiosa em ver potencializado o turismo industrial.
FOTO: JOAQUINA BENTO
NAMIBE: PRAIA DA ESCADINHA
FOTO: ANGOP
O aproveitamento destes recursos trazidos pela natureza está longe de garantir a angariação de recursos financeiros, como ocorre em vários países tarimbados na "arte" de vender a imagem.
O turismo industrial é uma das metas a que se quer comprometer a Direcção Provincial do Comércio, Turismo e Hotelaria, que considera ser a hora de vender esse potencial natural, para gerar receitas.
Segundo a titular do sector, Amélia de Jesus Camunheira, a província tem grandes postais, mas até hoje "não tem sabido tirar proveito".
"A província tem grandes postais, que infelizmente não estamos a tirar proveito. Se viajarmos para outras cidades no estrangeiro, como Dubai, não entramos no navio que está no alto mar sem deixar taxa, na portaria.
Isso não acontece no país e em particular na província. Os turistas vêm, vão a qualquer ponto a seu bel-prazer e não deixam comparticipação alguma para as receitas locais", lamenta.
Dada a realidade, considera necessário levar a cabo um árduo trabalho para poderem elevar o turismo como uma das principais fontes de receita do Namibe, como já acontece com a pecuária, pesca e agricultura de subsistência.
"Ao que tudo indica estamos a caminhar para isso e se todos juntarmos forças vamos conseguir. Há condições para o turismo industrial, pois cada ponto turístico tem uma potencialidade", afirma.
Aponta o Parque Nacional do Yona e as praias da comuna da Lucira como exemplos de pontos que poderiam despertar o interesse de turistas e potenciar o investimento estrangeiro.
"Se formos ao Parque Nacional do Yona tem vários atractivos. Qualquer um dos turistas que lá for, pode despertar interesse de fazer algum investimento. As nossas praias também.
A comuna da Lucira é uma zona da província com praias maravilhosas e se tivermos turistas interessados em investir ali, começávamos a ter retorno das potencializadades", assegura.
(Construção de lodges vai acelar processo)
O turismo industrial requer um grande esforço em termos de criação de infra-estruturas. Para criar as bases necessárias, as autoridades do sector no Namibe gizaram já alguns projectos tendentes a atrair o investimento massivo.
De acordo com a directora provincial do sector, estão previstos, no quadro do Plano de Desenvolvimento Socioeconómico local para 2013-2017, a construção de vários lodges.
"Incluímos no nosso plano de desenvolvimento 2013-2017 a construção de alguns lodges nestes pontos que pensamos ser potências turísticas da província. Ao ser assim, cada um destes pontos terá uma zona de lazer e um sítio de hospedaria. Os turistas sentirão que têm onde dormir e comer. Então poderiam vir investir neste ponto turístico.
Se for materializado, daqui até 2017 teremos sim o Namibe com grandes potencialidades para o investimento turístico", acredita.
(Centros turísticos em várias localidades)
O Plano de Desenvolvimento Sócio-económico é bastante ambicioso para o sector do Turismo e, se aplicado na plenitude, pode gerar receitas e criar bases sólidas para explodir o turismo industrial.
As autoridades locais propõem-se a construir e reabilitar, entre 2013 e 2017, infra-estruturas em diferentes regiões da província, entre as quais a reestruturação do Centro Turístico da Montipa.
Trata-se de um centro localizado no município da Bibala, ao qual acorrem vários turistas, em "busca" de águas térmicas, que os povos nativos acreditam terem poder medicinal.
Naquele mesmo local, deve ser erguido ainda um parque hípico para a atracção de hóspedes.
O programa contempla também a construção de cinco novos hotéis (50 quartos), um para cada município da província, e construção do Aldeamento Turístico no Ndolondolo.
O processo de aceleração do turismo pode ser também facilitado com a construção,
como se prevê, dos Aldeamentos Turísticos da Baia das Pipas, Baía do Baba, Baía do
Mucuio, Baía do Inamangongo, da Lagoa do Arco e da Praia dos Três Irmãos.
Para garantir um serviço de excelência, consta ainda do plano a construção de uma fazenda para turismo rural, do complexo turístico Mar Azul Bar Virei, Aldeamento Turístico da Pediva e Aleamento Turístico de Tchitundu-Hulo.
"Tudo vai depender da aprovação do Plano de Desenvolvimento. Tão logo seja aprovado, teremos orçamento para isso", garante a responsável do Comércio, Hotelaria e Turismo, ansiosa em ver potencializado o turismo industrial.
Namibe - Riquezas naturais é o que mais abunda na província do Namibe, uma região forte em paisagens, animais, diversidade marinha, patrimónios históricos e povos raros, mas ainda sem grande investimento no turismo industrial
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Mamibe: A beleza criada pela natureza ao longo dos tempos
FOTO: JOAQUINA BENTO
NAMIBE: PRAIA DA ESCADINHA
FOTO: ANGOP
O aproveitamento destes recursos trazidos pela natureza está longe de garantir a angariação de recursos financeiros, como ocorre em vários países tarimbados na "arte" de vender a imagem.
O turismo industrial é uma das metas a que se quer comprometer a Direcção Provincial do Comércio, Turismo e Hotelaria, que considera ser a hora de vender esse potencial natural, para gerar receitas.
Segundo a titular do sector, Amélia de Jesus Camunheira, a província tem grandes postais, mas até hoje "não tem sabido tirar proveito".
"A província tem grandes postais, que infelizmente não estamos a tirar proveito. Se viajarmos para outras cidades no estrangeiro, como Dubai, não entramos no navio que está no alto mar sem deixar taxa, na portaria.
Isso não acontece no país e em particular na província. Os turistas vêm, vão a qualquer ponto a seu bel-prazer e não deixam comparticipação alguma para as receitas locais", lamenta.
Dada a realidade, considera necessário levar a cabo um árduo trabalho para poderem elevar o turismo como uma das principais fontes de receita do Namibe, como já acontece com a pecuária, pesca e agricultura de subsistência.
"Ao que tudo indica estamos a caminhar para isso e se todos juntarmos forças vamos conseguir. Há condições para o turismo industrial, pois cada ponto turístico tem uma potencialidade", afirma.
Aponta o Parque Nacional do Yona e as praias da comuna da Lucira como exemplos de pontos que poderiam despertar o interesse de turistas e potenciar o investimento estrangeiro.
"Se formos ao Parque Nacional do Yona tem vários atractivos. Qualquer um dos turistas que lá for, pode despertar interesse de fazer algum investimento. As nossas praias também.
A comuna da Lucira é uma zona da província com praias maravilhosas e se tivermos turistas interessados em investir ali, começávamos a ter retorno das potencializadades", assegura.
(Construção de lodges vai acelar processo)
O turismo industrial requer um grande esforço em termos de criação de infra-estruturas. Para criar as bases necessárias, as autoridades do sector no Namibe gizaram já alguns projectos tendentes a atrair o investimento massivo.
De acordo com a directora provincial do sector, estão previstos, no quadro do Plano de Desenvolvimento Socioeconómico local para 2013-2017, a construção de vários lodges.
"Incluímos no nosso plano de desenvolvimento 2013-2017 a construção de alguns lodges nestes pontos que pensamos ser potências turísticas da província. Ao ser assim, cada um destes pontos terá uma zona de lazer e um sítio de hospedaria. Os turistas sentirão que têm onde dormir e comer. Então poderiam vir investir neste ponto turístico.
Se for materializado, daqui até 2017 teremos sim o Namibe com grandes potencialidades para o investimento turístico", acredita.
(Centros turísticos em várias localidades)
O Plano de Desenvolvimento Sócio-económico é bastante ambicioso para o sector do Turismo e, se aplicado na plenitude, pode gerar receitas e criar bases sólidas para explodir o turismo industrial.
As autoridades locais propõem-se a construir e reabilitar, entre 2013 e 2017, infra-estruturas em diferentes regiões da província, entre as quais a reestruturação do Centro Turístico da Montipa.
Trata-se de um centro localizado no município da Bibala, ao qual acorrem vários turistas, em "busca" de águas térmicas, que os povos nativos acreditam terem poder medicinal.
Naquele mesmo local, deve ser erguido ainda um parque hípico para a atracção de hóspedes.
O programa contempla também a construção de cinco novos hotéis (50 quartos), um para cada município da província, e construção do Aldeamento Turístico no Ndolondolo.
O processo de aceleração do turismo pode ser também facilitado com a construção,
como se prevê, dos Aldeamentos Turísticos da Baia das Pipas, Baía do Baba, Baía do
Mucuio, Baía do Inamangongo, da Lagoa do Arco e da Praia dos Três Irmãos.
Para garantir um serviço de excelência, consta ainda do plano a construção de uma fazenda para turismo rural, do complexo turístico Mar Azul Bar Virei, Aldeamento Turístico da Pediva e Aleamento Turístico de Tchitundu-Hulo.
"Tudo vai depender da aprovação do Plano de Desenvolvimento. Tão logo seja aprovado, teremos orçamento para isso", garante a responsável do Comércio, Hotelaria e Turismo, ansiosa em ver potencializado o turismo industrial.
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