segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Ensino primário é aposta na província para a consolidação de todos os níveis



O prazo das inscrições foi alargado para permitir às crianças que se encontram em transumância com as famílias frequentarem a escola
Fotografia: Jornal de Angola| Youtubetv Namibe
 O director provincial da Educação do Namibe, Pacheco Francisco, referiu ontem que o ensino primário é uma das grandes prioridades do sector, por constituir o alicerce para a qualidade desejada nos restantes níveis.
Pacheco Francisco disse que existem deficiências nos alunos do nível médio e universitário, em função das carências na educação de base. “Estamos a lutar para que o aluno, terminando a primeira ou a segunda classe, saiba ler e escrever, uma situação que ajuda a melhorar os outros níveis de ensino”, disse.
O director provincial da Educação disse que a melhoria da qualidade de ensino na província do Namibe é uma realidade, dados os esforços de todos, alunos, professores, pais e encarregados de educação. Pacheco Francisco afirmou que o sector que dirige perspectiva, para este ano lectivo, melhorias do ponto de vista académico, partindo da aprendizagem e das competências dos professores e dos gestores escolares.
Pacheco Francisco afirmou que esta é uma aposta feita ao longo dos últimos anos, com resultados positivos. Este mês houve uma acção formação para directores de escolas e neste momento decorrem seminários de actualização para os professores, com vista a encararem o ano lectivo com satisfação.
Estão asseguradas as condições mínimas para que este ano lectivo decorra sem sobressaltos, embora Pacheco Francisco reconheça a existência de dificuldades resultantes da insuficiência de material didáctico. A província do Namibe tem escolas suficientes para fazer face às necessidades e ainda existem algumas em construção. Este ano lectivo, estão matriculados 120 mil alunos. As aulas vão ser asseguradas por 7.696 professores. Em consequência das dificuldades provocadas pela estiagem na província, as matrículas vão ser estendidas até Março ou Abril, nas zonas com maior incidência da pastorícia. O alongamento do prazo de matrículas nas  escolas deve-se à transumância, uma vez que muitas famílias se encontram em zonas longínquas à procura de pastos: “quando regressarem a casa, as crianças vão ter um tratamento especial e são integradas no sistema normal de ensino.

Campanha de alfabetização


O director provincial da Educação afirmou que existem, em muitas zonas do Namibe, escolas com poucos alunos, porque os pais e encarregados de educação não matriculam as crianças.Pacheco Francisco disse que é necessária uma campanha de sensibilização junto dos adultos a fim de eles próprios estudarem e de mandarem os seus filhos à escola.
O sector da Educação do Namibe vai continuar a apostar na alfabetização, com o objectivo de aumentar o número de adultos matriculados, uma vez que existem escolas do ensino primário e do primeiro ciclo com vagas disponíveis no período nocturno.“Queremos aproveitar ao máximo estas vagas para ver se conseguimos pôr mais pessoas a estudar, diminuindo o número de iletrados no Namibe e no resto do país”, concluiu.

Youtubetv Namibe News
Parceria Jornal de Angola

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