Autoridades do Namibe estão particularmente empenhadas em dar uma imagem de modernidade à sua cidade capital nos próximos tempos
Fotografia: Jornal de Angola e Youtubetv
O governador provincial do Namibe, Isaac dos Anjos, anunciou esta semana, que a capital desta província conta com estudos já concluídos e financiados pelo Executivo para a construção de novas infra-estruturas para o saneamento básico, distribuição de energia eléctrica e água potável.
A construção de todo o sistema de drenagem para o município do Namibe vai custar aos cofres do Estado cerca de 185 mil milhões de kwanzas, considerando que este valor deve ser repartido em horizontes temporais de quatro anos.
“Significa que pode ser feito em 25 anos ou pode ser feito mais rápido, se conseguirmos mobilizar fundos e recursos que permitam uma intervenção mais ousada e aturada nos primeiros quatro anos”, explicou.
Isaac dos Anjos esclareceu que, na impossibilidade de mobilizar estes recursos, o que deve ser feito é recuperar o sistema antigo, substituindo as bombas avariadas nas três estações elevatórias, situadas na Marginal da cidade, onde apenas uma bomba está em funcionamento. Sempre que há quedas pluviométricas a cidade fica inundada, já que o sistema antigo combina as águas residuais com as pluviais, e como a conduta é pequena, com 250 milímetros para as duas funções de água, a mesma não tem capacidade para suportar estas circunstâncias.
“Este é um problema estrutural da cidade, que foi concebida para 70 mil habitantes e hoje tem 500 mil”, disse, referindo ainda que a cidade se tornou mais pequena do que os bairros suburbanos que foram surgindo, como o 5 de Abril, Forte Santa Rita e Valódia e Saidy Mingas.
O governador apontou ainda como soluções para conseguir recursos a apresentação dos estudos feitos a entidades financiadoras, como o Banco Mundial, Banco Africano de Desenvolvimento e outros, propondo uma aceleração na construção destas infra-estruturas fundamentais e que permitem a expansão da cidade de modo harmonioso e estruturado.
“Vamos dividir o território em unidades de execução para podermos monitorizar o crescimento das novas urbanizações”, disse, referindo que com um bocado de organização, “podemos transformar o Namibe numa cidade extraordinária, exemplar e exótica”.
A construção de todo o sistema de drenagem para o município do Namibe vai custar aos cofres do Estado cerca de 185 mil milhões de kwanzas, considerando que este valor deve ser repartido em horizontes temporais de quatro anos.
“Significa que pode ser feito em 25 anos ou pode ser feito mais rápido, se conseguirmos mobilizar fundos e recursos que permitam uma intervenção mais ousada e aturada nos primeiros quatro anos”, explicou.
Isaac dos Anjos esclareceu que, na impossibilidade de mobilizar estes recursos, o que deve ser feito é recuperar o sistema antigo, substituindo as bombas avariadas nas três estações elevatórias, situadas na Marginal da cidade, onde apenas uma bomba está em funcionamento. Sempre que há quedas pluviométricas a cidade fica inundada, já que o sistema antigo combina as águas residuais com as pluviais, e como a conduta é pequena, com 250 milímetros para as duas funções de água, a mesma não tem capacidade para suportar estas circunstâncias.
“Este é um problema estrutural da cidade, que foi concebida para 70 mil habitantes e hoje tem 500 mil”, disse, referindo ainda que a cidade se tornou mais pequena do que os bairros suburbanos que foram surgindo, como o 5 de Abril, Forte Santa Rita e Valódia e Saidy Mingas.
O governador apontou ainda como soluções para conseguir recursos a apresentação dos estudos feitos a entidades financiadoras, como o Banco Mundial, Banco Africano de Desenvolvimento e outros, propondo uma aceleração na construção destas infra-estruturas fundamentais e que permitem a expansão da cidade de modo harmonioso e estruturado.
“Vamos dividir o território em unidades de execução para podermos monitorizar o crescimento das novas urbanizações”, disse, referindo que com um bocado de organização, “podemos transformar o Namibe numa cidade extraordinária, exemplar e exótica”.
Novos aterros sanitários
O governador do Namibe deu ordens para que sejam criados aterros sanitários, erguendo diques com o próprio lixo e fazendo naves de 150 por 100 metros, que devem ser cobertas com tela plástica.
A bancada calcária da província tem rochas contínuas, o que torna a escavação para aterros muito mais difícil e onerosa. A par disso, o consumo de água que se faz na cidade é com base em projectos de furo, o que pode contaminar o manto freático, caso seja escavada.Este trabalho já teve início no actual aterro, localizado na estrada Namibe-Lubango, e vai igualmente ser desenvolvido na estrada que vai para o Tômbwa, por detrás do novo pavilhão, que está a ser erguido para acolher o Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins, à entrada do bairro 5 de Abril.
Na opinião de Isaac dos Anjos, devem ser feitos aterros semelhantes noutros bairros de maior concentração populacional, como o Forte Santa Rita e Valódia, através da compactação e tratamento do lixo no local, uma vez que o transporte dos resíduos a partir destes pontos para o actual aterro fica ainda mais oneroso. “Não é possível meter nestes bairros camiões a recolher o lixo, quando não temos ainda ruas asfaltadas e são zonas com muitos areais, o que dificulta a circulação dos veículos pesados.”
O governador defendeu, ainda, o estabelecimento de um calendário para se dar início à limpeza dos quarteirões, edifícios e escombros da cidade, assim como a construção de urinóis públicos, dando a conhecer que, neste momento, já estão a ser erguidos três para atender as Festas do Mar, que decorrem de 1 a 31 de Março.
Youtubetv Namibe
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