A irritação da ACCA, é consequência de reclamações públicas segundo as quais desde que assumiu a liderança do BNA, o governador José de Lima Massano vetou as casas de câmbio e agências de remessas de valores deixando-as, sem obter divisas através dos leilões semanais realizados pelo Banco Nacional de Angola (BNA). Por esta razão, a Associação das Casas de Câmbio sente que ouve discriminação e ao mesmo tempo favoritismo em relação a JIMBUKU.
“O mais grave de tudo, é que várias empresas de diversos ramos que estão a receber alocações directas do BNA, não têm Kwanzas para cobrir as operações, o que vai originar grandes lavagens de dinheiro”, alertou uma fonte habilitada acrescentando que “algumas empresas pedem dinheiro emprestado para fazer os euros sair, mas depois fazem regressar uma parte para venderem na rua para pagar os agiotas”.
Segundo apurou o Club-K, a ACCA, enviou há poucos dias, uma carta ao BNA, solicitando uma audiência com o governador José Massano, para abordagem do tema do veto aos leilões.
De acordo com pesquisas, a JIMBUKU, existe desde Dezembro de 2014, e esta sedeada no município do Lobito. O seu PCA é o empresário, Antônio Morais da Costa (na foto ao lado com o governador do BNA).
O Presidente da Mesa de Assembleia é o general Mário António de Sequeira e Carvalho, do BP do MPLA. Fazem ainda parte como vogais, a advogada Katya Vanessa Gomes da Silva de Oliveira Santos, Edgar Mawete Manuel José, Haile Muiape Vicente da Cruz, Elsa Eurídice de Oliveira Santos (diretora de marketing) e Carlos Alberto Santos, na presidência do conselho fiscal.
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