Lisboa (Do correspondente) - As autoridades policiais angolanas estão a cooperar com a congénere portuguesa, para ?perceber? o que verdadeiramente estará por trás da alegada tentativa de invasão, na quinta-feira, de um avião da transportadora aérea nacional ?TAAG? por um cidadão holandês, nascido em Angola.
Com
o suspeito de terrorismo detido em prisão preventiva, as autoridades
policiais angolanas, segundo soube a Angop, pretendem também entender as
suas reais intenções, mas não avança mais detalhes, “para, obviamente,
não atrapalhar as investigações”.
A delegação da TAAG em Portugal, que poderá ser constituída assistente no processo do julgamento do suspeito, reuniu-se, na segunda-feira, com a Empresa Aeroportos e Navegação Aérea (ANA), administradora do aeroporto de Portela, em Lisboa.
Sem querer avançar mais pormenores do teor do encontro, o delegado da TAAG em Portugal, Virgílio Costa, disse à Angop esperar por um relatório “mais minucioso” das autoridades portuguesas, para melhor esclarecimento do caso.
Apesar de “preocupado com o acontecido”, Virgílio Costa afirmou ser inconveniente “dramatizar o caso”, remetendo às autoridades policiais a sua dissipação.
“Vamos esperar e acreditar na justiça”, afirmou Virgílio Costa, adiantando, relativamente à segurança aeroportuária, ter recebido garantias de que “todos os procedimentos haviam sido cumpridos”.
Virgílio Costa quer que a questão não seja vista de forma isolada, referindo-se a relatórios que apontam para o facto de Portugal ter sido considerado plataforma para a obtenção de apoio logístico a grupos islâmicos, com casos pontuais de deslocação de extremistas.
Jornais portugueses adiantam que o homem, natural de Angola, estava armado com uma faca junto a um avião da TAAG que se preparava para descolar.
Interrogado no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, ficou em prisão preventiva, por o juiz entender existir o perigo de fuga e a necessidade de dar tempo a uma investigação sobre a sua presença em Portugal.
Confessando ter estado, este ano, num campo de treino de terroristas na Síria, o suspeito, de 29 anos, foi detido quando circulava na pista do aeroporto de Lisboa, junto a um avião da TAAG, e tinha os passos acompanhados por serviços secretos estrangeiros, segundo noticia a imprensa lusa.
Entretanto, o presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo de Portugal, José Manuel Anes, sem dramatizar o caso, apelou para um reforço de segurança.
Entrevistado pela rádio TSF, Manuel Anes defende uma revisão da segurança dos aeroportos, reconhecendo a capacidade que os terroristas têm violar até os sistemas mais sofisticados de segurança.
A delegação da TAAG em Portugal, que poderá ser constituída assistente no processo do julgamento do suspeito, reuniu-se, na segunda-feira, com a Empresa Aeroportos e Navegação Aérea (ANA), administradora do aeroporto de Portela, em Lisboa.
Sem querer avançar mais pormenores do teor do encontro, o delegado da TAAG em Portugal, Virgílio Costa, disse à Angop esperar por um relatório “mais minucioso” das autoridades portuguesas, para melhor esclarecimento do caso.
Apesar de “preocupado com o acontecido”, Virgílio Costa afirmou ser inconveniente “dramatizar o caso”, remetendo às autoridades policiais a sua dissipação.
“Vamos esperar e acreditar na justiça”, afirmou Virgílio Costa, adiantando, relativamente à segurança aeroportuária, ter recebido garantias de que “todos os procedimentos haviam sido cumpridos”.
Virgílio Costa quer que a questão não seja vista de forma isolada, referindo-se a relatórios que apontam para o facto de Portugal ter sido considerado plataforma para a obtenção de apoio logístico a grupos islâmicos, com casos pontuais de deslocação de extremistas.
Jornais portugueses adiantam que o homem, natural de Angola, estava armado com uma faca junto a um avião da TAAG que se preparava para descolar.
Interrogado no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, ficou em prisão preventiva, por o juiz entender existir o perigo de fuga e a necessidade de dar tempo a uma investigação sobre a sua presença em Portugal.
Confessando ter estado, este ano, num campo de treino de terroristas na Síria, o suspeito, de 29 anos, foi detido quando circulava na pista do aeroporto de Lisboa, junto a um avião da TAAG, e tinha os passos acompanhados por serviços secretos estrangeiros, segundo noticia a imprensa lusa.
Entretanto, o presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo de Portugal, José Manuel Anes, sem dramatizar o caso, apelou para um reforço de segurança.
Entrevistado pela rádio TSF, Manuel Anes defende uma revisão da segurança dos aeroportos, reconhecendo a capacidade que os terroristas têm violar até os sistemas mais sofisticados de segurança.
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