José Eduardo dos Santos era o Homem mais rico de Angola |
O ex-Presidente da República José Eduardo dos Santos tem uma fortuna avaliada em cerca de 20 mil milhões de dólares norte-americanos
O património líquido do antigo estadista foi arrecadado durante o tempo em que esteve no poder, entre 1979 e 2017, altura que foi substituído por João Lourenço na presidência do pais e, consequentemente, na liderança do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), fundado em 1956.
José Eduardo dos Santos, nascido em 28 de agosto de 1942 e engenheiro petroquímico de formação, foi a pessoa mais influente e mais rica de Angola, e um dos mais poderosos homens de África.
Com tudo, existe um porém é uma questão que está no ar? O salário de um presidente Angolano em 2020 estava fixado em 1.024.207,74 de Kwanzas o que equivale a 2383,76 dólares Americanos. Vamos usar essa base como cálculo! José Eduardo dos Santos esteve 38 anos no poder ou seja 456 meses vezes o salário de 2383,76 sem tocar em um centavo desse falor o valor líquido sem investimentos deveria ser de 1086994,56 USD (Um milhão, oitenta e seis mil, novecentos e noventa e quatro e 56 centavos de dólar). Um presidente não pode investir em ações ou investimentos que o governo possa ter influência direta, então vamos supor que ele tivesse colocado esse dinheiro em uma poupança durante os 38 anos no poder ao final ele teria acumulado 3.091.690,42 USD porém a realidade é bem diferente e só casa em que o ex presidente vivia em Barcelona era avaliada em mais de 6 milhões de dólares, e a fortuna deixada em mais de 20 mil milhões de dólares! Mas José Eduardo dos Santos teria uma fortuna ainda maior e usou a sua filha Isabel dos Santos para ser a sua laranja acumulando assim uma fortuna de aproximadamente 4 bilhões de dólares, um pequeno PIB. Dinheiro que foi tirado dos Angolanos e levados para paraísos fiscais.
Mansão de José Eduardo dos Santos em Barcelona |
Em Angola tudo é um segredo e tudo é de baixo dos panos a corrupção no país prejudica 70 % dos Angolanos, pois o país poderia zerar a pobreza e ser uma das grandes potências mundiais assim como acontece com a África do Sul, Brasil, China e Rússia.
A história de Angola
Durante três séculos, os portugueses extraíram riquezas deste país rico em minerais na costa sudoeste da África. Quase imediatamente após a independência de Angola, em 1975, várias facções internas começaram a lutar entre si pelo direito de fazer exatamente a mesma coisa.
Desse caos, que durou 27 anos, Santos, que estudou engenharia de petróleo no Azerbaijão soviético e serviu como ministro das Relações Exteriores após a independência, acabou emergindo como presidente em 1979. Ele se manteve no poder desde então, tornando-se o terceiro chefe de estado não-real mais antigo do planeta.
O presidente conheceu sua primeira esposa (ele foi casado pelo menos duas vezes), Tatiana Kukanova, enquanto estudava no Azerbaijão, e sua primeira filha – Isabel – nasceu lá.
Aos 6 anos, Isabel dos Santos já morava no palácio presidencial de Angola e, embora o estilo de vida da família não fosse exagerado para os padrões dos ditadores africanos (exceto os flertes do presidente – pelo menos cinco de seus filhos são de várias amantes), a família trouxe árvores de Natal de Nova York e US$ 500 mil em espumante importado de um restaurante de Lisboa. Havia decadência o suficiente para Isabel ganhar o apelido de “princesa”.
Durante a infância e a de Isabel, a economia angolana estagnou, prejudicada por dois fatores: a guerra civil em curso e as políticas socialistas de Santos. “Na década de 1980, você ia ao supermercado e só havia macarrão nas prateleiras. Não havia muito lá”, diz o professor associado emérito da Universidade do Sul da Califórnia Gerald Bender, que estuda Angola desde 1968.
JOSÉ EDUARDO E ISABEL DOS SANTOS DURANTE A SUA INFÂNCIA |
Para a enclausurada Isabel, essa realidade era provavelmente invisível; ela frequentou a universidade King’s College, em Londres, onde sua mãe – agora cidadã britânica – mora, e obteve um diploma de graduação em engenharia.
No entanto, com a retomada da guerra civil no final de 1992, Isabel partiu para a capital de Angola, Luanda, às pressas, após receber ameaças de morte em Londres.
No final da década de 1990, quando a guerra civil estava terminando – um cessar-fogo foi formalmente declarado em 2002 – o presidente Santos, como os soviéticos com quem ele havia estudado na década de 1960, estava adotando uma forma de capitalismo do tipo “pegue o que você puder”.
Ao longo da década 2000-2010, Angola foi uma das economias que mais cresceram no mundo. O PIB cresceu a um ritmo anual de 11,6% de 2002 a 2011, impulsionado pela produção de petróleo, que mais que dobrou, para 1,8 milhão de barris por dia. O orçamento do governo em 2013 era de US$ 69 bilhões, quase dez vezes mais que os US$ 6,3 bilhões de uma década atrás.
Mas, previsivelmente, muito pouco do inesperado ganho chegou à população. Cerca de 70% dos angolanos viviam com menos de US$ 2 por dia em 2013. E pela própria contagem do governo, 10% da população do país lutava por comida devido à seca e ao descaso burocrático.
Então para onde estava indo o dinheiro? Comece com um presidente paranóico vitalício. O aparato de segurança do Estado suga mais fundos do orçamento do que saúde, educação e agricultura juntos.
32 bilhões sumiram da sonangol sem explicação |
Muito é claramente roubado: entre 2007 e 2010, pelo menos US$ 32 bilhões em receitas do petróleo desapareceram do livro-caixa federal, de acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional), que posteriormente rastreou a maior parte do dinheiro para “operações parafiscais”.
Em 2013, Angola estava em 157º lugar entre 176 nações classificadas pelo Índice de Percepção de Corrupção da Transparência Internacional. Fica atrás de grandes defensores da democracia participativa, como o Iêmen e o Quirguistão. E é nesse ambiente que Isabel dos Santos surgiu com um patrimônio líquido estimado em US$ 3 bilhões.
Garota do papai: com José Eduardo dos Santos usou a sua filha como laranja e tornou uma "garota" africana a ganhar US$ 3 bilhões em um país que vivia com US$ 2 por dia
Isabel vive uma vida de luxo com o dinheiro dos Angolanos |
O clã da família dos Santos |
Elite Angolana no seu mais alto nível em 2015 |
Somente o dinheiro desviado da sonangol cerca de 32 bilhões de dólares equivalente 13749145600000,00 (treze trilhões e setecentos e quarenta e nove bilhões e cento e quarenta e cinco milhões e seiscentos mil kwanzas). Dinheiro esse que sumiu misteriosamente sem qualquer explicação, Angola conseguiria acabar com a fome e subsidiar 70 % das famílias que vivem na pobreza cerca de 10 500 000 mil famílias atingindo 21 milhões de pessoas com um auxílio mensal por família de 20 mil kwanzas durante 48 anos.